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21% das empresas sofreram sequestro de dados em 2022

Cerca de um quinto (21%) das empresas no mundo sofreram ataques de ransomware, o sequestro de dados, em 2022, e mais da metade das vítimas (55%) já tiveram processos internos interrompidos. No entanto, menos da metade (48%) dos entrevistados relatou ter um plano formal de ransomware preparado. Os dados são do relatório da Thales Access Management 2022 – Building Zero Trust with Modern Access Security, que ouviu quase 2,8 mil entrevistados em mais de 15 países em todo o mundo.

A boa notícia é que a conscientização sobre ransomware cresceu significativamente e, embora quase um quarto das companhias considera a perda financeira o maior impacto de um ataque, mais empresas entendem que precisam ajustar seus orçamentos para executarem planos de resposta para ataques ransomware.

As Redes Privadas Virtuais (VPNs) continuam a liderar como o principal método utilizados pelas empresas para os funcionários acessarem aplicativos remotamente. Também cresceu o uso do Zero Trust Network Access ou acesso à rede de confiança zero (ZTNA). Quase metade dos entrevistados planeja manter suas VPNs existentes e implementar novas tecnologias, como ZTNA.

Autenticação multifator

Para identificar a extensão dessa mudança, acelerada pela pandemia, a pesquisa da Thales apontou que o método MFA (Multifator Authenticator) é o mais usado. Em todo o mundo, o uso de autenticação multifator permaneceu praticamente o mesmo ano a ano, 56% em 2022, contra 55% no ano passado. O lado negativo, no entanto, é que menos de 50% dos colaboradores usam mecanismos MFA e ainda dependem de simples senhas em um grau alarmante.

O acesso remoto ainda é o principal caso de uso para MFA – em 2022, 68% dos funcionários/funcionários remotos/móveis que não são de TI usaram MFA (uma ligeira queda em relação aos 71% no ano passado). Depois, foram os profissionais com privilégios (52%, acima dos 48% em 2021) e terceiros, como consultores, parceiros e fornecedores, 49% contra 50% em 2021.

O levantamento da Thales descobriu também que as empresas têm implantado tecnologias de acesso impulsionados pela pandemia e o trabalho remoto. Cerca de 45% implementaram o MFA para gerenciamento de acesso baseado em nuvem; em segundo lugar, com 42%, foi o acesso à rede Zero Trust (ZTNA) com perímetro definido por software.

A pesquisa contou com participação de organizações de toda parte do globo, de diversos segmentos, sendo os principais: indústria, varejo, tecnologia, serviços financeiros e saúde sendo a maioria com faturamento acima de US$ 500 milhões. No Brasil, foram 102 empresas entrevistadas.

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