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68% dos executivos brasileiros já pagaram resgate de ransomware, diz estudo

Cibercrime

É um consenso do mercado que pagar o resgate requisitado em infecções por ransomwares não é uma atitude recomendada — além de incentivar a atividade criminosa, nem sempre há garantias de que os sequestradores irão, de fato, lhe entregar a chave de decifragem. Porém, de acordo com uma nova pesquisa elaborada pela Kaspersky, esse consenso não é válido para os executivos brasileiros de cibersegurança. Após entrevistar líderes no país, a companhia russa constatou que 68% das vítimas desse tipo de ameaça já pagaram pelo resgate; no total, 56% das corporações participantes já foram alvo de tal infecção.

Mais preocupante ainda é o fato de que 78% das empresas que já sofreram com ransomware aceitariam abrir suas carteiras para resolver a situação rapidamente no caso de reincidência. “Como o principal impacto desse ataque é a paralisação da empresa, os executivos são forçados a tomar decisões favoráveis ao pagamento dos resgates. Contudo, nunca é recomendável dar dinheiro a cibercriminosos, pois isso acaba incentivando novos ataques e não garante a recuperação dos dados bloqueados”, explica Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

De acordo com o executivo, manter softwares atualizados, detectar precocemente movimentações laterais na rede, realizar backups em meios físicos e ter soluções específicas contra tal tipo de malware são algumas dicas preciosas que podem ser respeitadas para evitar maiores prejuízos. “Nossa recomendação às empresas é que foquem na prevenção do incidente, seguindo boas práticas de segurança em processos e pessoas e adotem uma tecnologia de ponta para bloquear as tentativas de ataque”, finaliza.

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