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A relação entre IA, trabalho humano e o déficit de especialistas em ciber

O avanço do cibercrime e a falta de profissionais especializados em cibersegurança para atender empresas de todos os tamanhos e setores, estão estimulando a oferta recursos automatizados e baseados em inteligência artificial. Mas, a automação é ao mesmo tempo a grande aposta e preocupação com a empregabilidade, segundo os últimos debates do Fórum Econômico Mundial.

Mas em cibersegurança, área que contabiliza milhares de vagas, a preocupação é saber se soluções de automação podem resolver o déficit de mão-de-obra especializada.

Em sondagem feita pelo Linkedin, membros do Cybertech BR afirmaram acreditar que a automação resolve parcialmente o déficit de mão-de-obra especializada em cibersegurança – 40% dizem que tecnologia deve apoiar as atividades do setor, mas não elimina a presença do especialista; 30% acreditam que resolve integralmente o problema; 20% afirmam que não soluciona o problema; e 10% dizem que a automação resolve o problema apenas a curto prazo.

Relatório recente do economista Daron Acemoglu, do MIT e da Universidade de Boston, aponta que mais mais da metade das empresas que usaram tecnologias baseadas em IA dizem ter aumentado a produtividade.

Segundo a IDC, em 2023, a automação deve ser o principal caminho trilhado pelas organizações para compensar a dificuldade de contratação de mão de obra especializada em tecnologia, mais especificamente em segurança da informação.

A consultoria global IDC identifica forte tendência na contratação de soluções baseadas em Cybersecurity Analytics Intelligence Response and Orchestration (CAIRO), soluções que oferecem maior cobertura, facilidade de implementação e de manutenção.

Somente em segurança cibernética, o relatório IDC Predictions 2023 identifica que os gastos com soluções de Segurança da Informação devem atingir US$ 1,3 bilhão no Brasil até dezembro deste ano, representando um aumento de 13% em relação ao ano passado. A tendência apresentada aponta que esse assunto vai ganhar cada vez mais espaço nas discussões entre os executivos do board corporativo, com a Cibersegurança recebendo mais parcelas dos aportes financeiros dedicados à TIC, aponta a IDC.

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