O segmento de segurança da informação ainda carece de presença feminina. Dados internacionais indicam que apenas 25% do quadro de profissionais nesta área são ocupados por mulheres, mundialmente, número que cai para 13% no Brasil. As razões são diversas. Vão desde a falta de referências para as meninas, passando pela baixa oferta de cursos de cibersegurança no ensino médio, até os mitos que rondam o setor e assombram os profissionais mais distantes da rotina da TI.
Superar esta baixa ocupação feminina no ambiente da cibersegurança é a razão de ser da WOMCY – LATAM Women in Cybersecurity, entidade global dedicada a preencher as lacunas do conhecimento em cibersegurança, e também vem sendo alvo de inúmeras organizações e empresas do setor, tendo em vista a enormidade de vagas disponíveis. Dados do mercado indicam a existência de 3,6 milhões de vagas abertas no mundo, sendo 450 mil no Brasil.
“Precisamos de uma comunicação clara para apresentar às mulheres estas oportunidades de carreiras internacionais, no Brasil ou em LATAM. Além disto, é importante desmitificar as diversas áreas de cibersegurança, mostrando que as mulheres vão além de governança, risco e compliance, ou áreas administrativa, de marketing e comerciais. Desenvolver estes skills é super importante para empoderar as mulheres”, comenta Andréa Thomé, líder regional da WOMCY e uma profissional apaixonada por cibersegurança.
Nesta entrevista com a Andréa, conversamos sobre várias questões da atuação feminina neste mercado. Falamos sobre formação, salários, desafios, a rotina de trabalho, a dificuldade de inclusão da mulher negra, dentre outros temas. Também abordamos a importância do esforço coletivo – homens, mulheres, empresas e governo, para não só reverter o cenário de baixa representatividade, como e principalmente reduzir a falta de profissionais especializados. Para assistir à entrevista, basta clicar no link abaixo.
