A infraestrutura de segurança das empresas precisa mudar para garantir proteção contra ciberataques. Esta é uma das principais conclusões do estudo realizado pela ManageEngine, divisão de gerenciamento de TI empresarial da Zoho Corporation, junto a 3.300 tomadores de decisão de diversas organizações do setor privado em todo o mundo, inclusive no Brasil.
A pesquisa “A TI no trabalho: 2022 e o futuro”, para a qual foram ouvidos 200 líderes do Brasil, revela que 2% estão satisfeitos com o ambiente atual. Dos entrevistados, 13% acreditam que a responsabilidade de proteger as organizações dos ciberataques é de todos os funcionários.
Dos respondentes, 96% concordam que a Inteligência Artificial (IA) e o Machine Learning (ML) irão desempenhar um papel significativo no fortalecimento das estruturas de segurança de TI em um futuro próximo.
Dos tomadores de decisão em TI, 79% acreditam que a área desempenhará papel mais importante na definição das estratégias para as suas organizações nos próximos cinco anos. A TI é também considerada por quase todos (95%) como sendo mais responsável pela inovação empresarial do que nunca.
No entanto, apenas 34% dos tomadores de decisões de negócios disseram que os seus departamentos de TI têm autoridade total para impedir decisões empresariais baseadas em questões técnicas ou de segurança.
Dos entrevistados brasileiros, 87% disseram que os funcionários não pertencentes ao setor de TI nas suas organizações têm mais conhecimentos sobre TI do que tinham antes da pandemia da COVID-19, em comparação com 77% a nível global.
Quanto ao maior obstáculo para os trabalhadores tirarem o máximo proveito das tecnologias que utilizam atualmente, 49% dos tomadores de decisões empresariais reconhecem que é a falta de treinamento.
Dos entrevistados, 64% acreditam que a importância do papel da TI nas empresas será cada vez mais reconhecida no futuro se as organizações descentralizarem as suas funções de TI. Contudo, a manutenção da segurança será o maior desafio que terão de enfrentar.