Insight do Especialista

Nuvem é o meio, e não o fim, para a transformação digital nas empresas

Cloud Computing Insight Thiago Caserta

Não há dúvidas de que, se listarmos as tecnologias emergentes que estão sendo adotadas em grande escala durante este período de transformação digital acelerada, a computação na nuvem ocuparia um lugar de destaque no pódio. Vendidos como flexíveis, acessíveis e mais seguros, os serviços de infraestrutura-como-serviço (infrastructure-as-a-service ou IaaS) e software-como-serviço (software-as-a-service ou SaaS) se tornaram praticamente um commodity que toda empresa precisa ter para se manter relevante no mercado.

Mas, afinal, será que participar da transformação digital é simplesmente migrar para a nuvem? De acordo com Thiago Caserta, fundador e CSO da Kumulus, as coisas não são bem assim. A transformação digital é, acima de tudo, uma transformação cultural no modelo de negócio corporativo, sendo que, idealmente, toda e qualquer implementação de uma nova tecnologia deve ser apoiada com bases sólidas em necessidades específicas para atender à demanda de seus consumidores.

“Os maiores equívocos durante essa jornada estão relacionados com o entendimento correto da dor e a forma como a empresa busca realizar essa transformação e/ou um foco muito grande na tecnologia que ele deseja utilizar, do que na solução em si”, aponta Thiago, em entrevista concedida ao Movimento CyberTech Brasil. “É muito comum ouvirmos no mercado empresas que querem ir para nuvem, que querem ter um data lake, buscam trabalhar com machine learning, mas elas acabam deixando de lado a visão de que essas tecnologias são apenas o meio”, complementa.

Para Caserta, da Kumulus, adoção de novas tecnologias sem mudança cultural não faz sentido

Para o especialista, é necessário “entender para onde a organização está indo, do ponto de vista de mudanças estruturais, culturais e de processos”, para posteriormente compreender quais tecnologias e soluções precisam ser implementadas para atingir o resultado desejado. Uma simples migração para a nuvem, por si só, sem um “porquê” definido, pode ter o efeito contrário ao de otimização das operações.

“Não temos dúvidas de que fará muito mais sentido utilizar as tecnologias em nuvem por inúmeros motivos já conhecidos, como elasticidade, escalabilidade, acesso a tecnologias avançadas pagando pelo tempo de uso e de acordo com a necessidade e tamanho da empresa, porém a premissa principal é entender como de fato essa jornada se encaixa para a minha empresa”, conclui. A entrevista completa com Thiago Caserta (e com outros especialistas em computação na nuvem) pode ser lida na íntegra no CyberTech Report #10 — Nuvem: inovações, tendências e soluções, disponível em nossa página de reports.

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